segunda-feira, 22 de junho de 2015

Entrevista com o Vidente Alfredo

(Veja a primeira parte AQUI)

Pe. V: Você teria vontade de ver mais uma vez Nossa Senhora? 
Alfredo: Nunca esqueci suas aparições e tenho saudade delas. Sempre quando rezo na capela, eu saio de lá com a mesma alegria como quando Ela me apareceu. Esqueço tudo aquilo que eu pensava. Nossa Senhora renova e recupera todas as forças que eu tinha perdido.

Pe. V: Você se sente orgulhoso por ter sido escolhido para ver Nossa Senhora? 
Alfredo: Sempre demorei muito em acreditar, aceitar e querer que Nossa Senhora aparecesse para mim. Eu pensava que também as outras pessoas do grupo vissem Nossa Senhora. Eu pensava que não era verdade, que eu enxergava demais.
A segunda vez quando Ela apareceu, eu fui embora como se não tivesse acontecido nada. Não queria falar com ninguém. Nunca podia imaginar uma coisa tão bonita como o que vi naquela noite. Alguém me perguntou: O que aconteceu? Viu alguma lâmpada apagando e acendendo?
Eu senti que era de verdade Nossa Senhora e disse para eles que não contassem para ninguém.
Quando foi a terceira vez, fiz o propósito de pedir a Deus que não acontecesse nada, que tirasse aquela aparição. Eu pedi de olhos fechados, de cabeça baixa. Não queria ver nada. Enquanto eu estava de olhos fechados e de cabeça baixa, rezando, senti uma mão se colocando no meu ombro e uma voz suave me dizia:
- Meu filho, estás com medo de mim? Eu preciso de você!... (Aqui Alfredo se comove até às lágrimas...)
- O filho não tem medo da mãe!

Pe. V: Tem algo para falar às IRMÃS religiosas que estão aqui presentes? 
Alfredo: Quando vejo as IRMÃS, fico muito feliz, porque são muito parecidas com Nossa Senhora. São uma grande graça de Deus. Elas transmitem coragem: sempre rezando, implorando, fazendo penitência, ajudando-nos a rezar, a ter coragem, esperança, renunciando a tudo o que o mundo nos oferece.
É uma grande honra para mim ver estas Irmãs tão cheias de coragem. Elas animam a nós e ao Brasil todo. Peço desculpas e fico triste quando não cumpro a vontade de Deus e o que Nossa Senhora pediu.

Pe. V: Porque Nossa Senhora escolheu um jovem como você? 
Alfredo: Não sei porque Nossa Senhora escolheu a mim. Eu perguntei a Ela e Ela me disse que Deus a escolheu porque Ela nada sabia, a mais humilde de todas as criaturas. Ela quis me escolher porque eu nada sabia, nada sei e nada sou.

Pe. V: Porque escolheu o nome de RAINHA DA OBEDIÊNCIA? Pois fala-se muito em Obediência, mas não se vive, não se pratica na verdade. 
Alfredo: Eu também não sei porque escolheu este nome. Um dia me mandaram perguntar o nome dela e Ela respondeu: "EU SOU A RAINHA DA OBEDIÊNCIA".
Muitas vezes a gente escuta a explicação dos padres que falam mais bonito do que eu, mas quando a gente sai da igreja esquece tudo. Não basta só escutar a Palavra de Deus; temos que obedecer a Deus. Não foi Nossa Senhora que falou isso, mas fui eu.

Pe. V: Quando você falava nas aparições, o povo acreditava? Você sofria? 
Alfredo: Sempre existem pessoas que não acreditam, mas eu não sofro. O importante é que seja feita a vontade de Deus.
Que a vontade de Deus seja feita, e a vontade dos homens, Deus respeita!
Cada um tem a sua maneira de pensar. Nunca me preocupei com essa parte. Tem pessoas que acreditam e pessoas que não acreditam. Nunca falei para acreditarem em mim. E ninguém veio me dizer que não acreditava. Sempre digo para mim mesmo:
Deus protege sempre a gente duma forma que nunca merece!

Pe. V: Houve distorções das mensagens de Nossa Senhora RAINHA DA OBEDIÊNCIA? 
Alfredo: Já se passaram sete anos da última aparição (na época desta entrevista). Já passou todo tipo de coisas que a gente não fica alegre ao lembrar. Eu fiquei um pouco aborrecido com as pessoas que se aproveitavam e usavam aquilo que era de Deus em favor delas mesmas. Então a gente fica aborrecido, mas a gente continua rezando para que Deus tenha dó dessas pessoas, porque uma só pessoa não é que vai atrapalhar muitas pessoas que podem aproveitar a graça de Deus.

Pe. V: Aqui estiveram os repórteres da televisão e de revistas que distorceram as mensagens de Nossa Senhora e a pessoa do Alfredo? 
Alfredo: Sim. Eles trocaram muita coisa. A gente percebe que ninguém pode trocar a vontade de Deus. Se for da vontade de Deus, logo pega. Quem tiver no coração uma boa esperança, enxerga a vontade de Deus.
Eles distorceram muito o que aconteceu, mas o povo não acreditou neles. Ninguém consegue trocar a vontade de Deus!

Pe. V: Você viajou? Foi a outros lugares? Houve quem o criticou? 
Alfredo: Fui convidado em duas cidades vizinhas, mas apareceu pouca gente. Sempre pensei que as pessoas sabiam mais do que eu. Eu rezei por estas pessoas para que seja feita a vontade de Deus sobre essas pessoas. Eu fico muito alegre quando é feita a vontade de Deus.
Eu rezava para que Deus ajudasse essas pessoas e suas famflias.
Às vezes têm pessoas que criticam.
Jesus, que é Deus, sofreu muito porque foi muito criticado.
Este é o meu pensamento: a gente deve ser mais criticado do que Jesus, porque a gente é muito pequeno diante do sofrimento de Jesus.

Pe. V: Aqui tem muitas crianças. Tem alguma mensagem para elas? 
Alfredo: Um dia Nossa Senhora apareceu trazendo uma cesta cheia de crianças. No começo não entendi. Eu perguntei o que era aquilo. Eram crianças de todas as cores: pretas, brancas, amarelas, morenas... Ela me disse:
"Todos aqueles que obedecem a Deus e anunciam a sua Palavra, são como estas crianças da cesta. Crianças são aquelas que obedecem a Deus."
Nós somos crianças, e as crianças são como nós.

Pe. V: A sua mãe Rita ficou feliz em ver você escolhido por Nossa Senhora? 
Alfredo: Minha mãe sempre rezou e hoje reza ainda mais. É gostoso rezar. Melhor ainda é viver conforme o que a gente está rezando.

"Pe. V: Quando Nossa Senhora aparece, Ela fala sempre de oração - jejum - penitência; Ela falou algo para você?" 
Alfredo: Uma vez Nossa Senhora apareceu triste. Eu perguntei o que estava machucando o seu coração. Ela me respondeu que era o povo entregue ao que não era do gosto de Deus. Tudo isto machucava o seu coração. Eu perguntei se podia fazer algo para ajudá-Ia. Ela pediu para eu fazer penitência para este povo que está seguindo um caminho errado. Sempre faço alguma penitência, mas é muito pouco. Peço a Deus que tenha misericórdia do povo e daquelas pessoas que não sabem que Deus existe.

Pe. V: Estamos no tempo do carnaval. Nossa Senhora falou algo sobre isso? 
Alfredo: Aqui em São Domingos temos Retiro e Tarde de Oração. Nossa Senhora fica alegre e agradece quando o povo está rezando enquanto outro povo está maltratando Jesus. O povo que reza quer ajudar Jesus a sofrer com mais fortaleza. No tempo do carnaval Jesus é pisado pelo próprio povo. Maria alerta e agradece ao povo que reza no retiro para o outro povo que faz o contrário da vontade de Deus.

Pe. V: Se Nossa Senhora aparecesse neste momento, o que você pediria? 
Alfredo: Nunca pensei desta maneira. Pediria que fosse feita a vontade de Deus. Eu nada sou. Que Ele faça algo para que eu aceite a sua vontade e que Nossa Senhora me ajude a fazer a vontade de Deus. Se Ela aparecesse agora eu tinha certeza que ficaria muito alegre, mas não mais do que a gente está, porque a gente tem tudo, Deus dá tudo, e continuaria muito alegre porque isso é uma coisa muito gostosa e nos dá muita força.

Pe. V: As aparições aconteceram só na capela? 
Alfredo: Só na capela. Só a última aparição foi fora da capela. Eu estava aborrecido pois pensava de não chegar até lá. Tinha muita gente. Desde manhã cedo estava tudo lotado. Na hora marcada vieram algumas pessoas que me ajudaram a chegar lá. Foi Nossa Senhora que mandou essas pessoas para me ajudar a chegar ao lugar no momento certo.

Pe. V: Tem algo a falar sobre a família? Temos que rezar o terço em família? 
Alfredo: Quando Nossa Senhora apareceu tinha sempre um terço na mão. Ela pediu que a família rezasse unida. Ela me pediu muito para insistir com o povo para que rezasse em família.

Pe. V: Ela falou das outras religiões? 
Alfredo: Não, Ela não falou das outras religiões e crenças. Acredito que é vontade de Deus saber respeitar as outras pessoas.

Pe. V: Qual é o seu relacionamento com Maria hoje?
Alfredo: Hoje tenho a imagem de Nossa Senhora na minha casa. A gente reza na companhia da esposa e das crianças para que Maria possa educar a gente como precisamos ser educados.

Pe. V: Depois das aparições voltou o medo?
Alfredo: Nunca mais!

Pe. V: Você está sempre disponível com todas as pessoas que aqui vêm para visitá-lo?
Alfredo: Nunca deixo de atender às pessoas, mas, quando a gente trabalha longe daqui, não dá para atender.

Pe. V: Houve resistência da sua família? 
Alfredo: Nunca. Nenhum deles se opôs. Eles me deram apoio total.

Pe. V: O que Nossa Senhora falou da vida religiosa e dos padres? 
Alfredo: Todos os padres que trabalham para o Reino de Deus e pregam a verdade que é Jesus, Filho de Deus, Ela os carrega na palma da mão. Assim também as IRMÃS. Não só carrega na palma da mão, mas também com uma mão em cima da cabeça em sinal de proteção para não cair e desistir.
Quando falo com os padres e as IRMÃS, fico alegre e tenho muito respeito para com eles.

Pe. V: Nossa Senhora escolheu você que é tão humilde e nós, que somos tão pecadores, o que deveríamos fazer? 
Alfredo: Nossa Senhora apareceu a mim porque sou muito mais pecador que vocês. Por isso Ela teve pena de mim.

Pe. V: Você estava muito emocionado na última aparição. Por qual motivo? 
Alfredo: Eu fiquei emocionado e aborrecido naquele momento porque demorei tanto em acreditar em Nossa Senhora. Não queria aceitar que Ela aparecesse para mim. Estava aborrecido por esta minha atitude anterior de não acreditar que aquilo fosse verdade, e que eu tivesse rezado para que Ela não voltasse a aparecer e a falar comigo.
Naquele tempo da última aparição me doeu tudo o que tinha feito antes. Lembrei-me de tudo. Agora já se passaram sete anos! Dá para pensar melhor. Na hora a gente pensa e fala diferente. Mais tarde comecei a refletir melhor e vi como Deus foi mais forte comigo. Eu não queria ver, não queria escutar. A graça penetrou na minha vida porque Deus teve misericórdia de mim.
Tem gente que não vê e não escuta.
Alfredo disse mais:

Não tenho palavras para agradecer a presença de vocês que vieram de tão longe!
Agradeço a coragem que tiveram de chegar até aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário